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<title>CineClube - Artigo</title>
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<!-- Main -->
<article id="main">
<header>
<h2>Experimentação, escola e extensão</h2>
<p>Oficinas de cinema para a criação de pontes comunitárias entre escolas potiguares</p>
<h3> Marina Mayumi Bartalini IFRN <br>
Doutora em Educação UNICAMP</h3>
</header>
<section class="wrapper style5">
<div class="inner">
<!-- Resumo -->
<section>
<h3>Resumo</h3>
<p class="resumo">
O presente artigo visa trazer reflexões sobre produções de docentes a partir de oficinas de cinema experimental de um curso de extensão de cinema do IFRN, que tem como objetivo instigar processos experimentais audiovisuais em uma escola de ensino fundamental situada em Parnamirim - RN. Os exercícios cinematográficos partiram de dispositivos de criação como forma de criar aberturas para experiências estéticas em que as artes (fotografia, teatro, música, artes visuais e literatura) fossem enfatizadas como intercessores de produções coletivas. Os exercícios resultaram em diversas produções que em seguida foram organizadas para gerarem uma narrativa possível por meio de conceitos mobilizadores que culminaram na montagem de um vídeo. O vídeo finalizado e exibido para toda comunidade escolar inaugurou o processo de construção de um cineclube mensal na escola em parceria com o cineclube Cin&Art, vinculado às aulas de artes visuais do IFRN promovendo uma parceria entre o campus e a comunidade externa.
</p>
<p class="keywords">
<strong>Palavras-chave:</strong> Cinema; Educação; Escola pública; Dispositivos de criação; Extensão; Cineclubismo.
</p>
</section>
<!-- Introdução -->
<section>
<h3>Introdução</h3>
<h5>Cinema na escola escola no cinema</h5>
<p class="artigo">
Por meio de aulas prático-teóricas e experimentação com técnicas simples de
filmagem com câmeras de celular foram produzidas fotografias, vídeoartes e curtas
metragens compartilhados em cineclubes tanto na escola de ensino fundamental
quanto no Instituto Federal do Rio Grande do Norte, ambas situadas no municípop de
Parnamirim, promovendo uma ponte de interação sociocultural entre as duas
instituições educativas. O cinema como prática social, cultural, artística e pedagógica é
a linguagem pela qual distintas realidades comunitárias são compartilhadas por meio
de produções feitas no chão da escola e por aqueles que a habitam. É pela
experimentação de câmeras e projetores que muitas vezes fazem parte de toda uma
cultura visual já presente nas práticas pedagógicas que o cinema se potencializa pelo
seu poder aglutinador de pessoas, paisagens urbanas e rurais de Parnamirim a partir
de histórias orais de docentes, estudantes e moradores do bairro.
</p>
<p class="artigo">
A formação em cinema promove um encontro entre câmera e lugar e as
possíveis imagens e sons que possam vir a surgir, permitem a abertura para novas
relações que acontecem neste espaço aberto interacional onde sempre há conexões
ainda por serem feitas e relações ainda a desabrochar. A imagem, assim como o espaço
é aqui o produto de relações entre profissionais da educação e seus territórios
escolares em contato com técnicas simples de gravação de audiovisuais, de edição e
montagem na pós-produção. O uso criativo das câmeras busca trazer outras versões
daquilo que já conhecemos da escola pela via da instauração de novos sentidos por meio de processos experimentais sempre abertos e inacabados pela via de imagens
que não se fecham em si mesmas, pelo contrário, abrem inúmeras possibilidades de
intepretação e nos permitem conhecer aquele espaço cotidiano desde novos ângulos,
enquadramentos, planos, tempos até então desconhecidos.
</p>
</section>
<!-- Oficina de cinema para docentes -->
<section>
<h3>Oficina de cinema para docentes</h3>
<p class="artigo">
A Escola Municipal Prof.ª Jacira Medeiros de Sousa Silva Lima foi estrategicamente
escolhida como campo de atuação onde pesquisa, ensino e extensão complementamse. A escola de Ensino Fundamental fica a 4 quilômetros de distância do Instituto
Federal do Rio Grande do Norte Campus Parnamirim e embora estejam próximas,
não há nenhum fluxo de estudantes e docentes entre as instituições.
</p>
<p class="artigo">
Por meio de aulas prático-teóricas foram produzidas fotografias, vídeoarte e curtas
metragens compartilhados em duas exibições de cineclube tanto na escola de ensino
fundamental quanto no Instituto Federal
</p>
<p class="artigo"> As oficinas partiram da fruição de fragmentos de filmes nacionais, curtas-metragens ou
vídeoarte de artistas brasileiras(os) que foram disparadores de ideias para as
produções. Trabalhar com fragmentos permite pensar para além da preocupação com
a narratividade, ou seja, pouco importa o começo, meio e fim dos filmes e vídeos
escolhidos para exibição. O que importa é a articulação entre as imagens e sons e as
infinitas possibilidades de encontros com cada espectador que ao entrar em contato
com estas produções, inspiram-se para criarem suas próprias imagens, saindo assim de
sua condição de contemplador para a de produtor, propondo possibilidades de novas
formas de ver os locais que habita cotidianamente.
</p>
<p class="artigo">
Do ponto de vista da extensão, é importante criar uma diversidade de produções
escolares regionais que mostrem, por meio de imagens e sons suas especificidades
territoriais, para assim alcançar visibilidade social e cultural e promover pontes
comunitárias entre a escola de Ensino Fundamental e o campus do IFRN. Iniciar um
movimento entre duas escolas pode criar vias de continuidade dos projetos, ou mesmo
uma distrubuição das produções em âmbito nacional, através da participação em
festivais de cinema escolares que façam com que imagens e sons potiguares ecoem e
cheguem em públicos de todo o país.
</p>
<p class="artigo">
As oficinas de cinema visaram instigar os processos de produção dos docentes, assim
como a construção coletiva de cineclubes para estreitar as parcerias entre IFRN e E.M.
Jacira Medeiros. As oficinas foram realizadas quinzenalmente entre julho e dezembro
de 2024 e buscaram formas de introduzir as proposições da lei 13.006/141 que por
ainda não estar regulamentada, não define as metodologias pelas quais o cinema deva
inserir-se no cotidiano escolar.
</p>
<p class="artigo">
A lei federal 13.006/14, define a obrigatoriedade de exibir mensalmente duas
horas de cinema nacional como componente complementar curricular, integrado à
proposta pedagógica escolar. O combate por uma regulamentação que entenda o
cinema contrariamente à lógica de seu consumo e contemplação fez-se importante no
campo da educação pois, quando entra na escola, o cinema deve ser parte ativa dos
processos educativos e não apenas ferramenta pedagógica que ilustre conteúdos ou
mesmo sirva para preencher lacunas em momentos de lazer e em dias de chuva
durante o período letivo.
</p>
<p class="artigo">
Qualificar as formações em cinema por meio da experimentação é uma forma
de propôr uma prática sempre em vias de construir-se, com foco nas especificidades territoriais onde as escolas estão situadas. Nesse sentido, as oficinas de cinema para
docentes do curso de extensão, buscaram formar docentes por meio de filmagens
orientadas por dispositivos de criação que possam, talvez, futuramente inspirar os
estudantes da escola onde atuam a trabalharem com recursos audiovisuais. É também
objetivo do projeto, o reconhecimento das produções docentes que podem compor
programações cineclubistas junto a outros curta-metragens, filmes e videoartes que
estão em circulação em locais de exibição que têm visibilidade. Igualar as produções
docentes a produções financiadas por editais públicos e privados, é uma forma de dizer
à comunidade escolar que suas produções são tão potentes como aquelas que vemos
na televisão ou nos cinemas.
</p>
<p class="artigo">
As experimentações docentes do Jacira (assim chamamos afetivamente a
escola) revelam cores, formas e texturas visuais que surgem sob a perspectiva de
olhares guiados pelos dispositivos de criação. O trabalho com os dispositivos de criação
aponta um caminho para os distintos pontos de vista que podemos ter da escola
quando estamos imersos em um processo inventivo que permite que criemos deixando
que nos atravessemos por aquilo que nos cerca.
</p>
<p class="artigo">
O dispositivo atua tanto como indicador de alguns gestos a serem realizados
como forma de promover rupturas nos habituais usos escolares das câmeras,
justamente ao estabelecer alguns parâmetros para a captura das imagens, mas
deixando todas as demais decisões para quem as filma, criando passagens para linhas
flexíveis ou de fuga. O dispositivo seria então "a introdução de linhas ativadoras em um
universo escolhido. Ele pressupõe duas linhas complementares: uma de extremo
controle, regras, limites, recortes: e outra de absoluta abertura" (MIGLIORIN, 2015, p.
79).
</p>
<p class="artigo">
Pode ser que, por exemplo, a regra seja pendurar uma câmera por um cadarço
amarrado em alguma parte do corpo; ou quem sabe prendê-la num boné e sair pela cidade filmando o céu; ou deixá-la parada para assim compor um plano fixo para captar
tudo o que passa diante dela, como é por exemplo, a proposta do dispositivo “Minuto
Lumière”. Esse dispositivo busca dar ênfase no enquadramento como importante
recurso cinematográfico. Sua simplicidade tem grande força como exercício que
permite que nos atenhamos a um recorte, a uma delimitação retangular do que vemos
e onde toda a atenção se aglutina por intermédio da câmera.
</p>
<blockquote> Quando o que se interpõe entre esse mundo e nós é uma câmera, o mundo,
habitualmente, nos surpreende. Produz-se um estranhamento, uma
vivência quase virginal do olhar. Até o velho mundo parece novo, bem mais
novo. Essa experiência nos traz um saber, mas não um saber a ser ensinado,
e sim a ser construído no gesto de enquadrar e registrar esse olhar.
(FRESQUET, 2013, p. 103)
</blockquote>
<p class="artigo">
No final do processo de produção, os vídeos passaram por uma montagem
experimental inspirada pelo dispositivo intitulado “Montar com Kuleshov” em que os
docentes tinha que lidar com um plano fixo e definido pela oficineira para em seguida
filmar outros dois planos que pudessem compor com o “plano base” desse exercício de
criação.
</p>
<p class="artigo">
A finalização da edição e montagem de todos os exercícios realizados durante
as oficinas foi realizada pelo bolsista do projeto e ao tomar forma de curta-metragem,
reproduzido e exibido durante os cineclubes escolares. O curta-metragem “Jacira tem
memória” foi exibido na mostra de fim de ano da escola. Quando compartilhados e
debatidos em grupo, esses vídeos passam a integrar o imaginário coletivo daqueles que
fazem parte daquelas escolas específicas permitindo um novo povoamento de
possibilidades imaginativas daquele lugar
</p>
</section>
<!-- Linhas de continuidade do projeto -->
<section>
<h3>Linhas de continuidade do projeto</h3>
<p class="artigo">
O fortalecimento das produções audiovisuais docentes assim como a circulação tanto
na escola de ensino fundamental como no Instituto Federal tem criado uma rede
comunitária de exibição de filmes feitos nos bairros de Parnamirim, RN. A organização
de cineclubes nas escolas ainda está em andamento e para obter formação sobre
cinemas contra hegemônicos, foi feita uma parceria com o Cineclube Mulungu que
opera em Natal RN.
Durante os meses de setembro e novembro, foi realizado o curso de cinema com
recorte étnico-racial que tem como proposta fazer um balanço bibliográfico e
filmográfico sobre a representação racial no cinema brasileiro, como forma de debater
o imaginário racial brasileiro presente em diversos filmes nacionais.
</p>
<p class="artigo">
A importância desse curso no IFRN se dá pela fruição e posterior debate acerca das
produções do cinema negro e indígena que têm sido incorporados no curso de
extensão como forma de instaurar visualidades culturais abrangentes que nos mostrem
uma diversidade de formas de vida e de fazer cinema no país.
O impacto analisado de forma qualitativa foi observado durante as exibições das
produções estudantis misturadas às produções audiovisuais lançadas por grandes
produtoras de cinema em nosso cineclube quinzenal na escola. As rodas de conversa
ao final de cada sessão, mostraram um paralelismo entre esses dois tipos de produções,
nas quais as falas sobre um longa-metragem exibido em seguida a pequenos vídeos
realizados em oficinas experimentais de cinema foram analisadas em conjunto.
</p>
</section>
<!-- Extensão como formação de comunidades de cinema -->
<section>
<h3>Extensão como formação de comunidades de cinema</h3>
<p class="artigo">
O projeto de extensão tem o objetivo de conectar as instituições educativas por meio
do trânsito de imagens e sons produzidos na oficina para docentes na escola municipal Jacira Medeiros e nas aulas de artes visuais no Instituto Federal. Por serem audiovisuais
produzidos em bairros vizinhos é interessante observar a potência do cinema como
forma de aproximar os estudantes territorialmente. É comum, durante as exibições,
que comentem sobre os locais filmados, contando anedotas daqueles lugares e
reconhecendo elementos do bairro que aparecem nas imagens, mostrando que o
compartilhamento nos cineclubes é uma forma de criar uma relação de pertencimento
territorial através da construção de uma comunidade de cinema.
</p>
<p class="artigo">
Ao reconhecermos as diversas maneiras de perceber o mundo, construímos, conforme
Rancière (2015), um sistema de evidências compostas, nas quais há elementos
compartilhados por todos, permitindo-nos formar uma comunidade que se aglutina no
momento do cineclube em que aqueles pequenos fragmentos de mundos em comum
são colocarmos em evidência.
A escola compartilhada em seus espaços, paisagens, tempos e diferenças convida a
participação de todas as partes exclusivas das/dos ali presentes que, ao partilharem "o
visível e o invisível, o barulho e o ruído, a palavra, a imagem e o som" (RANCIÈRE, 2015,
p.18), inventam conjuntamente um comum.
</p>
<p class="artigo">
A escola compartilhada em seus espaços, tempos e diferenças convida a
participação de todas as partes das/dos ali presentes que, ao partilharem "o visível e o
invisível, o barulho e o ruído, a palavra, a imagem e o som" (RANCIÈRE, 2015, p.18),
inventando conjuntamente um comum. Guimarães (2015) considera o cinema como
uma linguagem singular capaz de inventar comunidades de cinema em que "os
diferentes processos de constituição da visibilidade dos anônimos, na distribuição
vigente das parcelas e das ocupações configuradas por uma política determinada" (GUIMARÃES, 2015, p. 49) são requisitados para tomar parte no comum sempre
provisório e negociável entre todas/os
</p>
<p class="artigo">
O cinema na escola reordena e recombina elementos humanos e não-humanos
no campo sensível, estético e político por meio de uma construção ativa do comum.
"As comunidades de cinema dão a ver - como coisa experimentada sensivelmente - na
forma filme - as muitas fraturas do comum" (GUIMARÃES, 2015, p. 50). Os filmes
produzidos na escola por quem ali está, com o que ali existe, compõem um regime
estético que se conforma pela redistribuição das maneiras de expressão. Funções
muitas vezes fixas, tanto das pessoas e quanto dos lugares, fissurando os regimes
políticos e estéticos vigentes, desestabilizando os lugares que cabe a cada um: funções
que devem ser cumpridas e espaços que devem ocupar. A arte/cinema cria uma nova
divisão do comum, regurgita o que ali já estava para devolver em conformações outras,
fazendo oscilar as palavras, os discursos, as imagens e instaurar outras formas de
visibilidade. "As singularidades são visibilizadas pelo convite de um olhar que preserve
os lugares distintos de onde cada um vê" (GUIMARÃES, 2015, p. 55).
</p>
<p class="artigo">
Nossa comunidade de cinema configurou-se no compartilhamento recorrente
de forças de expressão, olhares e impressões que a cada encontro produziu acúmulos
de palavras para falar das produções cinematográficas; novos gestos para manipulação
das câmeras de celular: exploração de editor de imagens, variedade de filtros,
tratamento de som e montagem e edição de vídeo.
</p>
<p class="artigo">
A potência de nossos encontros vibrava justamente na construção coletiva de
uma zona ampla de discussão e multiplicação de pensares, ideias e inspirações que
dessem a possibilidade "de contar tanto com que o outro vê (e que nós não vemos),
quanto com aquilo que ele também não vê, igualmente" (GUIMARÃES, 2015, p. 50)
</p>
<p class="artigo">
Reconhecer e partilhar percepções sobre particularidades do bairro, suas ruas,
vizinhos, árvores, pontos de encontro por meio do cinema, é uma forma de estabelecer
uma relação com o outro numa experiência mediada por planos, enquadramentos,
luzes e ângulos específicos daquele lugar em comum. Ao filmarmos a partir de escolhas
do que aquele lugar tem a oferecer também o inventamos a partir de novos olhares
intermediados pelas câmeras de celular. Se as imagens de hoje frequentemente
limitam nossas experiências do turismo à publicidade a aposta no cinema é um
esforço pela criação de experiências genuínas, permitindo a presença da comunidade
escolar na relação com aquilo que se vê e se sente.
</p>
</section>
<section class="bibliografia">
<h3>Bibliografia</h3>
<ul>
<li>
<strong>BARTALINI, M. M.</strong> Para além da sala escura: encontros entre cinema e escola. Tese de (Doutorado em Educação) Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas, São Paulo, p.235. 2021.
</li>
<li>
<strong>BERGALA, A.</strong> Hipótese-Cinema pequeno tratado de transmissão do cinema dentro e fora da escola. Rio de Janeiro: Booklink, CINEAD-LISE-FE/UFRJ, 2008, pp. 127-167.
</li>
<li>
<strong>FRESQUET, A.</strong> Cinema e educação: reflexões e experiências com professores e estudantes de educação básica, dentro e "fora" da escola. Belo Horizonte: Editora Autêntica, 2013.
</li>
<li>
<strong>FRESQUET, A. e MIGLIORIN, C.</strong> Da obrigatoriedade do cinema na escola, notas para uma reflexão sobre a Lei 13006/2014. FRESQUET, A. (org.). Cinema e Educação: a lei 13.006 reflexões, perspectivas e propostas. Ouro Preto, Universo Produções, 2015, pp. 4-23.
</li>
<li>
<strong>GUIMARÃES, C. G.</strong> (2015). O que é uma comunidade de cinema?. Revista Eco_Pós, 18(1), 4556.
</li>
<li>
<strong>LÓPEZ, M. V.</strong> Filmar a escola: teoria da escola. In: Elogio da escola. Editora Autêntica: Belo Horizonte, 2017, pp. 225-233.
</li>
<li>
<strong>LÓPEZ, M. V.</strong> A escola como lugar de suspensão. In: Encontrar escola. KOHAN, O.W; MARTINS, F.F.R.; NETTO, M.J.V (org.) Editora Lamparina e FAPERJ, Rio de Janeiro, 2014, pp. 84-91.
</li>
<li>
<strong>MENEZES, Luciana Bessa.</strong> A arte do encontro: cineclube na escola. Revista Entreideias, Salvador, v. 6, n. 1, p. 11-26, jan./jun. 2017. Acesso em: 29.set.2023.
</li>
<!-- Novos autores adicionados -->
<li>
<strong>MIGLIORIN, C.</strong> O dispositivo como estratégia narrativa. Revista Acadêmica de Cinema nº 3, Universidade Estácio de Sá, Rio de Janeiro, 2005.
</li>
<li>
<strong>MIGLIORIN, C.</strong> Inevitavelmente Cinema: Educação, política e mafuá. 1ªed. Rio de Janeiro: Beco do Azougue, 2015.
</li>
<li>
<strong>MIGLIORIN, C., PIPANO I.</strong> Cinema de brincar. Belo Horizonte: Relicário, 2019.
</li>
<li>
<strong>MIRANDA, C. E. A.</strong> Educação e Dispositivos de Criação: o cinema de bolso. In: CineOP: 11ª Mostra de Cinema de Ouro Preto, 2016, Ouro Preto. CineOP 11ª Mostra de Cinema de Ouro Preto - Cinema Patrimônio. v. 1. Belo Horizonte: Universo Produções, 2016. pp. 146 - 148.
</li>
<li>
<strong>OLIVEIRA JR, W. M.</strong> Outros espaços no cinema contemporâneo: campo de experimentações escolares?. Sorocaba, SP. v. 18, nº 1, Quaestio, 2016, pp. 67-84.
</li>
<li>
<strong>OLIVEIRA JR, W. M.</strong> Vídeos, resistências e geografias menores: Linguagens e maneiras contemporâneas de resistir. Terra Livre. São Paulo-SP, Ano 26, V. 1, nº 34. pp. 161-176, Jan-Jun/2010.
</li>
<li>
<strong>OLIVEIRA JR, W. M.</strong> Apostar no fora, no intervalo, na experimentação. In: Construções em trânsito. Fundação de Serralves. Porto, Portugal, 2015.
</li>
<li>
<strong>RANCIÈRE, Jacques.</strong> A partilha do sensível: estética e política. Tradução de Eduardo Brandão. São Paulo: Editora 34, 2005.
</li>
<li>
<strong>RANCIÈRE, Jacques.</strong> El maestro ignorante: Cinco lecciones sobre la emancipación intelectual. Trad. Claudia E. Fagaburu. Libros del Zorzal: Buenos Aires, 2007.
</li>
<li>
<strong>RANCIÈRE, Jacques.</strong> O espectador emancipado. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2012.
</li>
</ul>
</section>
</div>
</section>
</article>
<!-- Footer -->
<footer id="footer">
<ul class="copyright">
<li>&copy; CineClube</li><li>Design: <a href="#">Karen Muniz</a></li>
</ul>
</footer>
</div>
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